O desafio do Crescimento

Existem dois clientes que me procuram:

1. A empresa que está enfrentando desafios financeiros. Problemas na performance de entrega de seus produtos, giro de inventário ruim e dificuldades no fluxo de caixa. Nesse caso nós aceleramos o fluxo operacional, a partir da identificação das restrições da empresa. Nossa empresa transfere o know-how de 20 anos em operações e supply chain. Somado a isso utilizamos um método cientifico Israelense chamado “Theory of Constraints”; solução testada e aprovada por empresas do mundo todo.

2. A empresa saudável financeiramente que busca crescimento. Mas por que uma empresa bem sucedida e muitas vezes com folga de dinheiro procuraria uma consultoria? A resposta é: Porque o Líder entende que apesar da marca ser bem conceituada no mercado (mérito de muito trabalho ao longo dos anos) e da capacidade de financiar o crescimento, a sensação é que as pessoas da organização não apoiam o ramp up na velocidade desejada. Neste post eu gostaria de dar foco a esse desafio.

Em nossa forma de trabalho nós sempre partimos da premissa de que as “pessoas são boas”. Essa premissa é inegociável para nós.

Nesse caso o caminho é auxiliar o cliente a “quebrar a Inércia do sistema”.

O que é “inércia”? Inércia é a força que nos leva a seguir da mesma forma, ainda que exista a necessidade de mudar…

Como quebrar a inércia?

Lição número 1: Nunca busque quebrar a inércia tentando fazer o melhor possível com os recursos e limitações que você tem. Isso não é suficiente, porque provavelmente você já está fazendo isso; você já está tentando maximizar sua performance “encarando” as restrições que você tem.

“Sempre que o Líder quer mais, quer levar a empresa para o próximo nível, os conflitos aparecem.”

Então, o caminho para quebrar a inércia e trazer a empresa inteira para suportar o crescimento é resolvendo os conflitos.

A insatisfação com o comportamento das pessoas é o “efeito indesejado” (sintoma) e os conflitos são a “causa raiz”.

Existe uma forma de identificar os conflitos internos e resolvê-los. A cada conflito resolvido a inércia começará a ser quebrada e as pessoas sairão da defensiva. Outro ponto importante, a solução não é tentar convencer a organização a parar de se comportar defensivamente e passar a se comportar ofensivamente. Esse movimento jamais venceria o “status quo”.

Com experiência e metodologia nós conseguimos quebrar a inércia e tirar a organização do status quo. Para mim o contrário de comportamento defensivo é “comportamento transformador.”

O “pioneirismo” é a única força capaz de derrotar o status quo!